quinta-feira, 21 de abril de 2011

Assassin's Creed: Brotherhood

Assassin's Creed foi muito bem planejado para aproveitar cada aspecto de sua história central (a luta ancestral entre duas facções, as ordens dos Templários e Assassinos) e a Ubisoft não está poupando esforços para garantir a qualidade da narrativa, que mergulha cada vez mais fundo nas conspirações e amarrações históricas. 
Sinopse: Desmond até seria um jovem normal se ele não fosse descendente direto de um lendário clã de assassinos, para ser mais preciso Desmond tem os mesmo genes de Ezio (personagem central da trama em Assassin's Creed II, assumindo o legado de Altair do primeiro game, de 2007). Desmond precisa voltar no tempo acessando as memorias de Ezio (agora o líder entre os assassinos) através de uma maquina chamada Animus, para impedir que os trágicos acontecimentos em Monterregioni não cheguem à Roma. Os antagonistas novamente são os Borgias, a infame família que, através do medo e jogos de poder, é considerada um espécie de embrião filosófico da máfia italiana.
Opinião verme: Quem jogou Prince of Pérsia (outro grande sucesso da Ubisoft) já estará familiarizado com a ideia básica do jogo, escalar paredes, combinar golpes com o cenário, criar estratégias de ataque etc. mas se preparem para um novo mundo de opções, começando pela Roma de Assassin's Creed, que é um triunfo de design e qualidade gráfica. Cada bairro, cada rua e viela trazem detalhes raramente encontrados em um game, desde o primeiro momento é possível acessar quase todos os pontos do mapa com as habilidades básicas de Ezio (agora mestre entre os assassinos). Trace uma rota e corra o mapa acolherá sua decisão, as restrições de exploração ficam por conta de apenas três trechos, que terão relevância adiante.
Visitas breves a outras cidades em missões relacionadas a Leonardo da Vinci complementam a experiência, dando novidades ao jogador (como o controle de veículos) mesmo quando o jogo principal ainda está longe de parecer chato. Tudo com o detalhamento histórico e arquitetônico que já virou tradição da série. As campanhas secundárias também recebem constantemente novos objetivos, se desmembrando em possibilidades a todo instante. Realizar tudo o que Assassin's Creed: Brotherhood oferece é um feito viciante para dezenas de horas.
Sozinha, a obsessão pelo recrutamento e administração das missões de novos assassinos poderia render um superaquecimento do videogame... essa novidade do jogo, aliás, é uma das mais interessantes. Contar com o apoio de um time de assassinos treinados e experientes, que atacam de qualquer ponto silenciosamente, dá uma nova dinâmica aos combates. Combinada ao uso de facções como ladrões, cortesãs e mercenários, essa possibilidade amplia ainda mais os estratagemas possíveis em Assassin's Creed: Brotherhood.
Como único problema do game (que melhorou bastante) é a má utilização dos segmentos fora do Animus, que continuam quase dispensáveis (ainda que muito melhores que os do game anterior e agora, durante a maior parte da campanha, sem a obrigatoriedade de serem jogados). Certamente a Ubisoft poderia ter desenvolvido melhor a interação entre passado e presente para dar mais o que fazer a Desmond. No entanto, este é um problema menor, se comparado à liberdade, tempo de jogo (estendido com o inédito módulo multiplayer, que mereceria artigo próprio) e à qualidade geral que Assassin's Creed: Brotherhood oferecem.
Não é por acaso que Assassin's Creed tornou-se a maior franquia da Ubisoft em tão pouco tempo. Do primeiro jogo, de 2007, ao atual, Assassin's Creed: Brotherhood. A série explodiu em ideias e possibilidades, observando os primeiros games e de olho no futuro, fica claro o plano da empresa francesa para o desenvolvimento de uma mitologia riquíssima e de potencial quase ilimitado de desdobramento em outras mídias.
Nessa onda de “super jogos” como Hallo, God of War 3, Bioshock, Crysis 2, Prototype 2, Mortal Kombat etc, Assassin’s Creed se diferencia dos outros jogos por sua liberdade na execuções de missões, Assassin’s Creed lhe permiti tomar dezenas de decisões importantes que afetaram o sucesso de missões futuras, tornando Assassin’s Creed um jogo tão pessoal que é praticamente impossível que duas pessoal escolham a mesma forma de resolver as missões, todos esses fatores reunidos tornam Assassin’s Creed: Brotherhood na minha opinião um dos melhores jogos já produzidos…

Por Verme: @GuiFrabro

2 comentários:

  1. Excelente post Gui, mandou muito bem na estréia de post sobre games. =D Até fiquei morrendo de vontade de jogar o jogo, que ainda não joguei. Arrasou ta de Parabéns! =* Ta ai pq vc é um dos vermes que foi selecionado pra fazer parte desse blog. Só orgulho!

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  2. Muito perfeito esse game ! e o cenário então nem se fala ! ")

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