Le Petit Prince

- Capa frontal de O Pequeno Príncipe. Editora Agir.

Conhecido como: 'O Principezinho' em Portugal e 'O Pequeno Príncipe' no Brasil.

Escrito por: Antoine de Saint-Exupéry, publicando em 1943 nos EUA, aparentando ser um livro infantil, vem quebrando grandes barreiras abusando no teor poético e um tanto quanto filosófico.

Como explicar a adoção deste livro por povos tão variados, em tantos países de todos os continentes? Como explicar a atualidade deste livro publicado em 160 línguas ou dialetos diferentes?

Desta fábula foram feitos filmes, desenhos animados, além de adaptações. Uns dos exemplos foram um musical, intitulado: 'The Little Prince', lançado em 1974 e uma série de desenhos animados chamada: 'As aventuras do Pequeno Príncipe', feita pelo estúdio de animação "Knack", indo ao ar pela primeira vez no japão em 1978 sob o título: 'Hoshi no Ōjisama Puchi Purinsu' (Prince of the Stars: Petit Prince).

 - Antoine de Saint-Exupéry

Piloto de avião durante a Segunda Grande Guerra, o autor se fez o narrador da história, que começa com uma aventura vivida no deserto depois de uma pane no meio do Saara. Certa manhã é acordado pelo Pequeno Príncipe, que lhe pede: "Desenha-me um carneiro"? É aí que começa o relato das fantasias de uma criança como as outras que, questionam as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade.

Apresenta personagens plenos de simbolismo: O Rei - que pensava que todos eram seus súditos e não tinha ninguém por perto; O Contador - que se dizia muito sério, mas não tinha tempo para sonhar; O Geógrafo - que se dizia sábio, mas não sabia nada da geografia do próprio país; O Bêbado - que bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber; A Raposa, a Rosa e a Serpente.

- “O primeiro era habitado por um rei. O rei sentava-se vestido de púrpura e arminho, num trono muito simples, embora majestoso.”

O livro devolve a cada um o mistério escondido em nossa alma. De repente retornamos aos nossos sonhos infantis e reaparece a lembrança de questionamentos acomodados, quase já imperceptíveis na pressa do dia a dia.

Mostra-nos uma drástica mudança de valores, o quanto erramos ao julgar as coisas e as pessoas, fazendo assim com que vivamos em plena solidão. Esquecemos a essência de quem já fomos, do que ansiamos... O que um dia foi tudo passa a ser nada somente por nos julgarmos melhores ou por estarmos, assiduamente, buscando por isso.

Esquecemos o amor, a inocência, as coisas simples. Nós nos entregamos as nossas preocupações diárias e esquecemos o que fomos. Uma historia bonita que traz ensinamentos sobre amizade e companheirismo:
 “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.

Assistindo o vídeo abaixo, podem reparar que por’aí vem novidade!

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"Você é uma amiga preciosa, Raposa. Não vou te decepcionar... Jamais!"

 

Por verme: @c_kvg

"As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu porém, terás estrelas como ninguém... Quero dizer: quando olhares o céu de noite, (porque habitarei uma delas e estarei rindo), então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem sorrir! Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo (basta olhar para o céu e estarei lá). Terás vontade de rir comigo. E abrirá, às vezes, a janela à toa, por gosto... e teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!"

Este não é um livro direcionado apenas para crianças como a maioria das pessoas pensam, é um livro que traz a mensagem da infância. A criança que esta guardada no nosso coração. Se não quiser compreender e não estiver nem um pouco interessado nesta obra fantástica, fica uma das sentenças do Príncipe:
“Tu não és um homem de verdade. Tu não passas de um cogumelo.”